Videoclipes para criar identidade na música
- arenadaniel
- 21 de set.
- 2 min de leitura
Atualizado: 24 de set.
Conversa no domingo (21), teve a presença de Antonio Rossa, Fernando Pereira Oliveira e Daniel Silva

Num dia em que parte da programação da Mostra CineSonora foi dedicada a videoclipes, houve espaço para debater o gênero numa conversa na Sala Multimídia do Museu da Imagem e do Som.
Mediada pelo jornalista Daniel Silva, criador há 12 anos do Rifferama, portal da música catarinense, a conversa discutiu a importância do videoclipe para ajudar a criar a identidade de um artista, as dificuldades de realizar produções como essa e o futuro do gênero.
“Videoclipe ainda é muito caro, mas uma ferramenta totalmente necessária, é um marco na carreira de um artista. Com as redes sociais, ter vídeos é fundamental”, ressaltou Fernando Pereira Oliveira, da produtora 30 Por Segundo, que realiza videoclipes há 20 anos.
Fernando tem um trabalho de longa duração com a Camerata Florianópolis, e um entrosamento que permite gravar um videoclipe em duas diárias, graças ao planejamento e organização. “A Camerata é um organismo, é preciso coordenar muita coisa para fazer acontecer”.
Já Antonio Rossa tem experiências em produções complexas e de pequeno porte, cada uma com suas especificidades. O videoclipe Coisas de Deus, do Dazaranha, dirigido por ele e produzido pela 30 Por Segundo, foi a maior produção em que esteve envolvido, reunindo em torno de 50 pessoas, entre banda, equipe técnica e atores na gravação na Fortaleza São José da Ponta Grossa, em Florianópolis.“Fizemos o que uma grande produção precisa fazer, pré-produção, roteiro, reunimos gente competente. Mas também realizamos clipes com três pessoas. É preciso ter noção do que se pode fazer, diante dos recursos que se têm”, considerou.
Com o músico alemão Michael Kraemer, por exemplo, Antônio realizou 14 videoclipes. “É fabuloso quando se consegue manter uma relação intensa num trabalho criativo”, disse, ressaltando que a parceria mais longa, entretanto, é com Renato Pimentel, que resultou também no documentário ‘Brasil Papaya - 30 Anos Amplificando a Música Instrumental Catarinense”, exibido na sequência na Mostra, com grande presença de público.
Daniel Silva questionou, além dos videoclipes, sobre as outras produções de eventos musicais ao vivo, como Nossa Música SC e apresentações da Camerata. Fernando citou o grande planejamento para realizar eventos como esses, destacando o show de Jota Quest no aniversário de Balneário Camboriú, que reuniu 50 mil pessoas.
Para Antonio, a proposta do CineSonora de dar espaço a videoclipes é muito bem-vinda “Traz ao público a possibilidade de ver diferentes formatos, que normalmente não conseguem espaço nos cinemas, e traz novas ideias aos artistas”, completou.
Proposta executada pelo Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), com recursos do Governo Federal e da Política Nacional Aldir Blanc.
Mais informações: @cinesonora / www.cinesonora.com
Contato: Barbara Pettres – (48) 99926-6429








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